Portugal continua a surpreender com seus espumantes. Desta vez não é da Bairrada, de Távora-Varosa, do Douro ou do Alentejo. É um Regional Minho feito com as uvas Alvarinho e Loureiro. Um espumante feito de uma forma muito particular. A primeira fermentação aconteceu em carvalho francês, seguida de estágio de um ano. Feito pelo método tradicional, a segunda fermentação foi debaixo d’água, com as garrafas submersas em uma cuba aberta com temperatura controlada. Mais um estágio de um ano, agora sobre as borras. A safra predominante é a 2012, mas há mistura de várias outras. E para coroar os enólogos foram Anselmo Mendes e Diogo Lopes. Tanto cuidado tinha que resultar e resultou! Foi o espumante vencedor do Grande Prêmio – A Escolha da Imprensa 2016 no Encontro com o Vinho e Sabores de Lisboa.
A cor é palha brilhante, com bolhas finas e persistentes. No nariz é bem típico com agradáveis notas de brioche e casca de pão, um toque cítrico e mineral. Um conjunto de boa complexidade. No paladar é seco, muito fresco, cremoso e com boa mousse. Envolve bem a boca com algo mineral, salino. O final é longo e convida a mais um gole. Grande espumante, merecedor do prêmio.
Origem: Regional Minho
Produtor: Agrimota
Tipo: Espumante Bruto
Uvas: Alvarinho e Loureiro
Degustador: Rodrigo Vieira
Degustado em: nov/2016
Nota: 91
